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"Uma Bela Comunidade de Amor"

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Família - Um Projeto Celestial



Família - Um Projeto Celestial
A Família é uma idéia de Deus. Sua intenção sempre foi encher a terra de filhos semelhantes ao Senhor Jesus. Para realizar esse propósito, Deus criou o homem e a mulher ordenando-lhes que se unissem e gerassem filhos. Assim, cada filho seria como Adão, semelhante ao Senhor Jesus e a partir de seus pais seriam apresentados a Deus se tornando íntimos d’Ele.
Família é uma idéia da qual Deus não desistiu, não alterou, nem entregou para ser destruída. Quando o homem pecou, entretanto, ele se afastou de Deus e de Seu propósito. Passou, então, a sofrer as conseqüências da degeneração de sua natureza, como a quebra do relacionamento com Deus. A partir disso todos seus relacionamentos foram atingidos por uma natureza corrompida que passou a caracterizar o homem.
O pecado degenerou o homem e seus relacionamentos produzindo uma corrupção progressiva durante a história da terra levando a um sistema de enganos chamado de mundo, sistema mundano, carnal.
A família, neste mundo governado pelo diabo, passou a ser duramente perseguida. A intenção do inimigo é clara, pois se ele atingir a família vai interferir diretamente no propósito eterno de Deus. Essa consciência é importantíssima para nós igreja. Quando a família é criticada, desvalorizada ou prejudicada, não são apenas grupos de indivíduos que estão sendo atingidos, mas o maravilhoso plano criado por Deus para cumprir seu Supremo Propósito. Da mesma forma quando famílias dignas são constituídas o propósito de Deus está sendo cumprido. Mais casais serão do Senhor e mais filhos serão criados nos caminhos do Senhor e mais famílias dignas serão formadas.
Precisamos, portanto, lutar contra toda investida maligna contra nossas famílias. Precisamos compreender como o inimigo está tentando atingir nossos lares e barrar sua ação. Mais que isso, precisamos compreender que família não é um projeto deste mundo, é um projeto do céu, do reino de Deus, logo não pode ser vencido pelo inimigo.
Queremos salientar um aspecto que nos parece ser muito relevante quanto à qualidade de nossas famílias: a influência do mundo em nossos lares. O Senhor Jesus sempre fez questão de deixar claro que nós não somos deste mundo e que, por isso, devemos nos guardar de sua contaminação e viver como seres da nação do Reino, da nação para a qual fomos transportados por Cristo – Cl 1, 13.
Parece, entretanto, que nos falta uma consciência plena do que isso significa, pois temos constatado uma presença sutil, mas veemente de valores, conceitos e atitudes próprias de vidas presas a este mundo nas nossas famílias.
Pensamos ser este um dos maiores problemas da igreja hoje. Nossa mentalidade e nossa prática não compreendem as implicações dessa mudança de nação. Vamos então discorrer um pouco sobre isso.
Comecemos sobre alguns sinais deste fato perceptíveis em nossas famílias:
§  Os filhos ouvem os frívolos e terrenos desafios de sua geração e partem numa busca desesperada por sucesso profissional e financeiro.

§  Muitas vezes atendem às pressões de uma sociedade hedonista cuja juventude cultua o corpo chegando até a ficar doente por não comer ou pelo uso de anabolizantes. Tudo para atender às ridículas exigências de beleza do mundo como se o corpo eterno fosse este corpo carnal.

§  A força que dão valor não passa de um atributo muscular. A força que vem de Deus grande parte da atual geração nem sabe que existe ou para que serve.

§  Nossos filhos são persuadidos a buscarem satisfação em tantas coisas deste mundo, coisas que os impedem de encontrarem a plena  satisfação que há no Senhor Jesus.

§  A razão e a fé estão sempre em conflito na mente de nossos filhos. O culto ao conhecimento humano se opõe ao pouco fundamento característico da vida cristã da atual geração. Muitos não conseguem entender quão maravilhoso e inquestionável é o conhecimento de Deus.

§  Eles falam e agem como tentando conquistar as riquezas deste mundo, pondo aqui seus corações esquecendo-se (ou porque desconhecem), onde temos que ajuntar nosso tesouro. Falam de carros, roupas, casas, posição social mostrando toda sua ansiedade pelo ter. Essa é uma busca tão má que muitos ficam solitários, desprezados e rejeitados por não serem considerados vencedores. Outros tomam o caminho do orgulho e da avareza, infelizmente.

§  Sentem-se pressionados a agradar aos colegas, aos parentes, aos professores e aos chefes. Têm medo de parecerem diferentes e estranhos aos amigos. Valorizam a popularidade mesmo que isso implique em esquecer a espiritualidade. Querem ser amados pelo mundo como se isso fosse realmente importante.

§  Quando ouvem a palavra de Deus, ela soa como um conjunto de regras que devem ser adequadas a este mundo. Sendo isso impossível, a vida cristã torna-se um peso, apenas um peso.
Se nossos filhos têm sofrido tais pressões, perguntamos: Eles sabem de onde são? Nós sabemos de onde somos? Se eles estão assim, aprenderam de nós, seus pais.
O resultado são pais e filhos amargurados ou desanimados, sem conseguirem serem plenos no Reino, nem tão pouco satisfeitos no mundo.
Amados, os tempos passam, o mundo está passando, mas nós não somos deste mundo. Nossos filhos não pertencem a este mundo, nossa família é de outra nacionalidade. Nascemos no Reino de Deus.

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